Registro fotográfico feito durante a noite de sábado (11/11) na rodovia ERS 165, no trecho entre Cerro Largo e Cândido Godói.
O felino capturado na imagem estava sem vida na pista, vítima de atropelamento. Inicialmente, pensava-se que se tratava de uma Jaguatirica ou Gato-do-Mato. A pedido da reportagem, a bióloga e professora da UFFS-Cerro Largo, doutora Daniela Oliveira de Lima, conduziu uma análise sobre a espécie em questão. Apesar da qualidade inferior da foto e do registro noturno, a bióloga observou que a Jaguatirica apresenta manchas laterais mais "riscadas", enquanto o Gato-Maracajá possui manchas laterais mais "tradicionais". A professora avaliou que, com base nas características, o felino na foto parece ser um Maracajá.
Sobre o Gato-Maracajá, também conhecido como gato-da-mata, gato-peludo ou maracajá-peludo (nome científico Leopardus wiedii), é um pequeno felino nativo da América Central e América do Sul. Este animal solitário e noturno é encontrado principalmente em ambientes florestais.
Gato-Maracajá
O gato-maracajá, conhecido também como gato-da-mata, gato-peludo ou maracajá-peludo (nome científico Leopardus wiedii), é um pequeno felino originário da América Central e América do Sul. Este animal, de hábitos solitários e noturnos, habita principalmente áreas florestais.
Uma de suas características distintivas é a presença de uma cauda mais longa em relação aos membros posteriores. Sua pelagem apresenta tonalidades amarelo-escuras nas partes superiores do corpo e na face externa dos membros. Destacam-se manchas em forma de rosetas, com uma região central amarela que se estende por todo o corpo, da cabeça à cauda. A espécie é reconhecida por seus olhos grandes e salientes, focinho proeminente, patas de tamanho considerável e uma cauda notavelmente longa.
No Brasil, o gato-maracajá é encontrado em praticamente todos os estados, sendo que no Rio Grande do Sul sua preferência por habitat concentra-se predominantemente na Metade Norte do estado.
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