Uma espécie de tamanduá, considerada extinta no Rio Grande do Sul, foi avistada recentemente no Parque Estadual do Espinilho, na Fronteira Oeste do estado. Em uma expedição noturna, ambientalistas capturaram imagens desse exemplar raro, conhecido como tamanduá-bandeira, que não era avistado na região há 130 anos.
O registro surpreendeu os pesquisadores, que acreditam que o animal pode ser resultado de programas de reintrodução realizados na Argentina, especificamente em Esteros del Iberá, pela Fundação Rewilding. Esses tamanduás estariam se deslocando para o Rio Grande do Sul, e a descoberta ressalta a importância da preservação do bioma Pampa e das Unidades de Conservação.
Após a primeira observação em junho, outras imagens foram obtidas nos meses seguintes, indicando a presença de pelo menos um exemplar no parque. A descoberta, além de enfatizar a biodiversidade na região, destaca o papel crucial do Parque do Espinilho na pesquisa e conservação de espécies ameaçadas.
O tamanduá-bandeira, nativo da América do Sul, desempenha uma função ecológica vital ao adubar o solo enquanto se alimenta de insetos. O Parque Estadual do Espinilho, uma Unidade de Conservação do bioma Pampa, agora se tornou palco de estudos científicos em colaboração com pesquisadores da Argentina e do Uruguai para entender melhor essa descoberta significativa.
Além disso, o artigo aborda as iniciativas da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) para a preservação do bioma Pampa, incluindo corredores ecológicos, a Rota dos Butiazais, trilhas de longo curso e certificações ambientais. O destaque vai para o compromisso contínuo na busca pela conservação da biodiversidade e na promoção do uso sustentável dos recursos naturais na região.
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